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segunda-feira, 29 de março de 2010

sexta-feira, 19 de março de 2010

Poesia e Telas

Expo " Faces da Arte"

Está Exposição diferente das outras que ocorreram no CEDECA Interlagos será apenas de Mulheres. Alem de muitas poesias e telas, vamos também Expor nossos pensamentos! Convidamos a todos para mergulhar neste universo de tantas faces.

É a poesia interagindo com a Arte!

Artistas: PreTa SouL e Mica.

Data: sabado, dia 10 de Abril de 2010

Horario: 17h as 22h

Local: Ponto e Pontão de Cultura CEDECA Interlagos, Rua Nossa Senhora de Nazaré, 51- Cidade Dutra/Interlagos - próximo ao Sonda

Tel: 5666-9861 e 65307344


Por PreTa SouL

terça-feira, 16 de março de 2010

Só Depende de Você

A vida tem o costume
de sempre testar seus filhos
colocando sempre em xeque
as escolhas mais difíceis

Quando tudo parece
estar andando a favor do vento
vem a tempestade trazendo
com ela trovões e relâmpagos.

No começo você se faz a pergunta
porquê você e não os outros
porquê pra você as coisas parecem ser mais difícil.
É neste momento que o sol aparece
trazendo com ela a esperança que nos fortalece.

Estar estável na vida é muito relativo
momentos bons e ruins
sempre estão presentes
é a forma de como você os interpreta
que nos faz ser fracos e valente.

Aprendemos a todo amanhecer
que estar feliz só depende de você
que refletir sobre seus atos
só te faz crescer.

Aprendemos que o sol só nasce
ao adormecer da lua.
Que a rosa e bela mais traz com ela um espinho...
...

Então, pense, relembra e aprenda
que só depende de você
para a sua trajetória ser
tranquila e de glória.

Acrediteee!!!


por PreTa SouL

segunda-feira, 8 de março de 2010

Deusas do cotidiano – Sérgio Vaz.

“De todos os hinos entoados em louvor às revoluções nos campos de batalhas, nenhum, por mais belo que seja, tem a força das canções de ninar cantada no colo das mães.'
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O nome dessas mulheres eu não sei, não lembro e nem preciso saber. São nomes comuns em meio a tantos outros espalhados por esse chão duro chamado Brasil.
Mas a maioria delas eu conheço bem, são donas de um mesmo destino: as miseráveis que roubam remédios para aliviar as angústias dos filhos. É quando a pobreza não é dor, é angústia também. São as ladras de Victor Hugo.
Donas da insustentável leveza do ser, as infantes guerreiras enfrentam a lei da gravidade. Permanecem de pé ante aos dragões comedores de sonhos que escondem na gravidade da lei.
Das trincheiras do ninho enfrentam moinhos de mós afiadas para protegerem a pança dos pequeninos. São as Quixotes de Miguel de Cervantes.
Místicas, não raro, estão sempre nuas em sentimentos. Quando precisam, cruas, esmolam com o corpo, e se postam à espera do punhal do prazer que cravam no seu ventre. È quando o prazer humilha. São as habitantes do inferno de Dante.
Rainhas de castelos de madeiras, sustentam os filhos como príncipes, e os protegem da fome, do frio, e da vida dura e cruel que insiste em bater na porta das mulheres de panela vazia. Quanto aos reis, também são os mesmos: os covardes dos vinhos da ira.
Mágicas, esses anjos se transformam em rochas, quando a vida pede grão de areia. Em flores quando rastejam, em espinhos quando protegem.
Essas mulheres são aquelas que limpam tapetes, mas não admitem serem pisadas.
Riscam papéis, limpam máquinas e consertam crianças que nascem com o sonho quebrado.
São domésticas, mas não admitem serem domesticadas.
E riem quando suam sob lágrimas e sangram o perfume da violeta impune estampada no rosto, que de rosa, não tem nada.
Sim, elas são as deusas do dia a dia.

Por Sergio Vaz
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www.twitter.com/poetasergiovaz